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PALESTRA: Setembro Amarelo e a importância da prevenção ao suicídio.

Palestra destinada aos colaboradores, iniciativa de nosso colaborador e Psicólogo Organizacional Deilton Lucas e elaborada e ministrada pela nossa parceira e Psicóloga Juliana Guimarães.


Juliana Guimarães, explicou o que é o suicídio, destacou a necessidade do cuidado com a saúde mental e a importância de falar sobre a prevenção ao suicídio. Além disso Juliana chamou a atenção para a campanha que ocorre anualmente, e mobiliza colaboradores e empresários a tratar do tema. No dia 10 de Setembro, pessoas de todo o mundo celebram o “Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, e em função disso o mês todo foi escolhido para a pauta.


Juliana também trouxe dados relacionados ao tema, que apresentam segundo dados recolhidos em 2012 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, sendo 75% destes indivíduos moradores de países de baixa e média renda. Estima-se que no mundo acontece um suicídio a cada 40 segundos. Segundo dados recolhidos em 2012 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, sendo 75% destes indivíduos moradores de países de baixa e média renda. Estima-se que no mundo acontece um suicídio a cada 40 segundos, além disso Juliana destacou também Homens representam 76% dos suicidas do Brasil, segundo dados da OMS.


Objetivos do Setembro Amarelo

O principal objetivo da campanha Setembro Amarelo é a conscientização sobre a prevenção do suicídio, buscando alertar a população a respeito da realidade da prática no Brasil e no mundo. Para o Setembro Amarelo, a melhor forma de se evitar um suicídio é através de diálogos e discussões que abordem o problema.

Suicídio é o ato de tirar a própria vida intencionalmente. Também fazem parte deste comportamento os pensamentos suicidas, planos e tentativas de morte, assim como os transtornos relacionados ao problema.


Durante todo o mês de setembro, ações são realizadas a fim de sensibilizar a população e os profissionais da área para os sintomas desse problema e para a saúde mental.

Assim, fazendo-os entender que isso também é uma questão de saúde pública. Infelizmente para muitos, o suicídio ainda não é visto como um problema de saúde pública, mas sim uma espécie de fraqueza de conduta ou personalidade.


Como identificar alguém que precisa de ajuda e corre risco de suicídio?

Pessoas sob risco de suicídio podem:


- apresentar comportamento retraído, dificuldades para se relacionar com família e amigos;

- ter casos de doenças psiquiátricas como: transtornos mentais, transtornos de humor (depressão, bipolaridade), transtornos de comportamento pelo uso de substâncias psicoativas (álcool e drogas), transtornos de personalidade, esquizofrenia e ansiedade generalizada;

- apresentar irritabilidade, pessimismo ou apatia;

- sofrer mudanças nos hábitos alimentares ou de sono.

- odiar-se, apresentar sentimento de culpa, sentir-se sem valor ou com vergonha por algo;

- ter um desejo súbito de concluir afazeres pessoais, organizar documentos, escrever um testamento;

- apresentar sentimentos de solidão, impotência e desesperança;

- escrever cartas de despedida;

- falar repentinamente sobre morte ou suicídio;

- apresentar um convívio social conturbado;

- ter doenças físicas crônicas, limitantes e dolorosas, doenças orgânicas incapacitantes como dores, lesões, epilepsia, câncer ou AIDS;

- apresentar personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável.


Quais os sintomas de depressão que levam ao suicídio?

Se você está deprimido ou angustiado, sem vontade de viver, é fundamental buscar ajuda o mais rápido possível. Existem alternativas ao suicídio e buscar o auxílio adequado é o primeiro passo. Os acompanhamentos médicos e psicológicos são as maneiras mais eficazes de tratamento.


As pessoas que pensam em suicídio normalmente estão tentando fugir de uma situação da vida que lhes parece insuportável, buscando o alívio por:


- sentirem-se envergonhadas, culpadas ou por se acharem um peso para os demais;

- sentirem-se vítimas;

- sentimentos de rejeição, perda ou solidão.


O que leva a comportamentos suicidas?

Detectar o potencial de comportamentos suicidas é muito importante para a prevenção. Eles são causados por situações que as pessoas encaram como devastadoras. Por exemplo:


- depressão ou transtorno bipolar;

- morte de uma pessoa querida;

- trauma emocional;

- desemprego ou problemas financeiros;

- algum membro da família que cometeu suicídio;

- histórico de negligência ou abuso na infância

- não aceitação do envelhecimento;

- término de relacionamentos;

- não aceitação da orientação sexual ou identidade de gênero;

- dependência de drogas ou álcool.


Como ajudar?

Para ajudar uma pessoa com comportamentos suicidas, algumas ações são fundamentais, como:


- ouvir, demonstrar empatia e ficar calmo;

- ser afetuoso e dar o apoio necessário;

- levar a situação a sério e verificar o grau de risco;

- perguntar sobre tentativas de suicídio ou pensamentos anteriores;

- explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;

- conversar com a família e amigos imediatamente;

- remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;

- contar a outras pessoas, conseguir ajuda;

- permanecer ao lado da pessoa com o transtorno;

- procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;

- aceitar a queixa da pessoa e ter respeito por seu sofrimento;

- demonstrar preocupação e cuidado constante.


O que não fazer

Jamais ignore a situação de uma pessoa com comportamentos e pensamentos suicidas. Não entre em choque, fique envergonhado ou demonstre pânico. Não tente dizer que tudo vai ficar bem, diminuindo a dor da pessoa, sem agir para que isso aconteça.


A principal medida é não fazer com que o problema pareça uma bobagem ou algo trivial. Não dê falsas garantias nem jure segredo, procure ajuda imediatamente. Principalmente, não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise nem a julgue por seus atos.


Recursos da comunidade e fontes de apoio

Para pessoas com pensamentos suicidas, os primeiras recursos ou fontes de apoio são:


- família;

- amigos e colegas;

- unidades de saúde: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Unidades de Saúde da Família, clínicas, consultórios psicológicos, urgências psiquiátricas.

- profissionais de saúde: médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, agentes de saúde.

- centros de apoio emocional: CVV (Centro de Valorização da Vida), ligue para o 188.

- grupos de apoio.

A grande maioria das mortes por suicídios podem ser evitadas e o diálogo sobre o assunto é o melhor jeito de fazer isso. Se você ou alguém que você conhece possui pensamentos suicidas, peça ajuda.


A Sanna Alimentos agradece a iniciativa de nosso colaborador e Psicólogo Organizacional Deilton Lucas e nossa parceira e Psicóloga Juliana Guimarães, e reforça que foram seguidas todas as orientações da OMS e órgãos de saúde Municipal, Estadual e Federal. A fim de proteger nossos colaboradores, o treinamento foi dividido em pequenas turmas.


Confira os registros da ação!



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